Reprodução G1
Na foto, ladrões que tentaram assaltar uma escola na Paraíba reclamam da crise. Estão indignados porque não encontraram nada para roubar!
Seria o absurdo do dia não estivesse a presidente Dilma agora discursando para correspondentes estrangeiros no Palácio do Planalto. A “entrevista” non-sense é uma sucessão interminável de autoelogios à correção com que ela conduz o país!
Aliás, não me surpreende Dilma recorrer aos ouvidos dos jornalistas estrangeiros que, ao contrário do comportamento nos seus países de origem, tem sido extremamente bonzinhos com as bravatas dela e Lula. Por que? O mito do bom selvagem explica o fenômeno ou Freud?
Voltemos ao salão no palácio onde impera o silêncio dos jornalistas e a voz trôpega da presidente à frente de um banner verde clorofila. Aparentemente, ela não vê qualquer ligação entre o governo dela e o truque para maquiar a realidade na contabilidade fiscal, não vê a falência na Saúde, na Educação, as barbaridades na Petrobras, desvios das empreiteiras em Belo Monte, a fraude da transposição do São Francisco… Nem mesmo admite o óbvio: quem inventou o Temer foi ela e o PT!
Desculpem perguntar: em que maionese Dilma vive? Vamos combinar uma coisa: chega de argumentar que Dilma é uma pessoa honesta. Ela não é. Principalmente com ela mesma.